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SAÚDE

Câncer de cabeça e pescoço na região Centro Oeste: Goiás lidera estimativas de câncer de tireoide e cavidade oral e Mato Grosso do Sul, de laringe

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Apesar dos principais fatores de risco do câncer de cabeça e pescoço – tabagismo, bebidas alcoólicas e infecção pelo Papilomavirus Humano (HPV) – serem conhecidos e potencialmente evitáveis, a doença segue comum, com o agravante dos casos serem descobertos em fase avançada, exigindo tratamentos mais complexos e o envolvimento de diferentes especialidades médicas. No Julho Verde, mês de conscientização sobre esse tipo de câncer, o Grupo Brasileiro de Câncer de Cabeça e Pescoço (GB) abraça a causa com uma série de ações reunidas na campanha “Pessoas que Mudam Histórias”

Estamos no Julho Verde, mês de conscientização sobre o câncer de cabeça e pescoço, doença oncológica que reúne diferentes tumores malignos que podem acometer a cavidade oral (boca, lábios, língua, gengiva, assoalho da boca e palato); seios da face (maxilares, frontais, etmoidais e esfenoidais); faringe, nasofaringe (atrás da cavidade nasal), orofaringe (onde estão a amígdala e a base da língua), hipofaringe (porção final da faringe, junto ao início do esôfago), laringe (supraglote, glote e subglote), glândulas salivares e glândula tireoide.  As estimativas do Instituto Nacional de Câncer (INCA) para cada ano do próximo triênio (2023-2025) apontam para 41 mil novos casos de câncer de cabeça e pescoço. No Brasil, os tipos mais comuns são os de cavidade oral, nos homens, e de laringe e de tireoide, nas mulheres.

Na região Centro Oeste do país, o estado de Goiás lidera as estimativas do INCA em relação ao câncer da tiroide, com 10,83 casos para cada 100 mil habitantes. Se considerarmos apenas as mulheres, o índice vai para 11,86 casos para cada 100 mil habitantes. O estado também ocupa a primeira posição da região em relação ao câncer da cavidade oral, com 4,95 casos para cada 100 mil habitantes. Considerando apenas os homens,  o índice é de  7,46  casos para cada 100 mil habitantes.

O Mato Grosso do Sul, por sua vez, ocupa a primeira posição no câncer de laringe, com 3,76 casos para cada 100 mil habitantes. A seguir, as estimativas do INCA para todos os estados da região Centro-Oeste:

CÂNCER DE TIREOIDE – INCA – 2023

Estado Homem * Mulher* Geral*
Distrito Federal 3,04 5,48 3,46
Goiás 2,47 11,86 10,83
Mato Grosso 1,46 8,71 4,59
Mato Grosso do Sul 1,67 8,92 4,91

*casos para cada 100 mil habitantes/taxas ajustadas

 

CÂNCER DA CAVIDADE ORAL – INCA – 2023

Estado Homem * Mulher* Geral*

Distrito Federal

8,29

2,79

 

3,15

Goiás 7,46 2,54 4,95
Mato Grosso 7,64 2,61 3,55
Mato Grosso do Sul 7,19 2,77 4,73

*casos para cada 100 mil habitantes/taxas ajustadas

CÂNCER DE LARINGE– INCA – 2023

Estado Homem * Mulher* Geral*
Distrito Federal 4,97

0,51

2,44
Goiás 5,23 1,09 3,08
Mato Grosso 5,07 0,96 2,88
Mato Grosso do Sul 6,73 1,09 3,76

*casos para cada 100 mil habitantes/taxas ajustadas

Apesar dos principais fatores de risco do câncer de cabeça e pescoço – tabagismo, bebidas alcoólicas e infecção pelo Papilomavirus Humano (HPV) – serem conhecidos e potencialmente evitáveis, a doença segue comum, com o agravante dos casos serem descobertos em fase avançada, exigindo tratamentos mais complexos e o envolvimento de diferentes especialidades médicas.

Ao evitar os fatores de risco, especialistas alertam que cerca de 40% dos casos poderiam ser evitados. Não fumar, não consumir em excesso bebidas alcoólicas e estar vacinado contra HPV. Por sinal, desde janeiro de 2017, o Ministério da Saúde oferece a proteção de meninos contra o vírus HPV. Essa medida se soma à imunização que já ocorria desde 2014 nas meninas. As vacinas contra HPV protegem contra os dois subtipos do vírus mais associados com câncer. Os HPVs oncogênicos – 16 e 18 – são também prevalentes em tumores de cabeça e pescoço, principalmente de orofaringe.

Campanha do Grupo Brasileiro de Câncer de Cabeça e Pescoço (GB)

Alinhado a essa realidade, o Grupo Brasileiro de Câncer de Cabeça e Pescoço  (GB) realiza neste ano, em alusão ao Julho Verde, a campanha “Pessoas que Mudam Histórias”, chamando a atenção para o papel dos profissionais de diferentes áreas envolvidos no cuidado multidisciplinar ao paciente – além de oncologistas clínicos, cirurgiões de cabeça e pescoço e radio-oncologistas – de especialistas das áreas de Fonoaudiologia, Fisioterapia, Nutrição, Endocrinologia, Estomatologia, Enfermagem, Otorrinolaringologia, Odontologia e Psicologia. Simultaneamente, a campanha também alerta para a importância do diagnóstico precoce.

Ao longo de todo o mês de julho, a campanha do GB estará presente na comunicação com a imprensa, nas redes sociais, com lives e podcasts. Serão três lives em julho: a primeira no dia 6, com o tema “Novidades no tratamento de câncer de cabeça e Pescoço”; dia 13 será realizada a segunda com o tema “Nova geração de profissionais da área de câncer de cabeça e pescoço – como se preparar”, às 19h, e dia 20, no mesmo horário, “Desafios no pós-tratamento do paciente com câncer de cabeça e pescoço. A campanha também conta com kit de divulgação, incluindo as peças em diferentes formatos, disponível para gratuito no site do GB.

A importância do diagnóstico precoce

O diagnóstico precoce do câncer de cabeça e pescoço aumenta as chances de sucesso do tratamento e contribui para diminuir sequelas, proporcionando mais qualidade de vida para o paciente. Dados sobre câncer de cavidade oral e laringe do levantamento SEER, do Instituto Nacional de Câncer dos Estados Unidos (NCI), apontam que 86,6% dos pacientes estão vivos cinco anos após o tratamento quando o tumor era inicial, localizado apenas no órgão. Quando a doença se espalha pelos linfonodos a taxa de sobrevida em cinco anos cai para 69,1%. Com doença à distância (metástase) a taxa é de 39,3%. Portanto, é importante estar atento a alguns sinais e sintomas, como:

  • Ferida na boca que não cicatriza (sintoma mais comum)
  • Dor na boca que não a (também muito comum, mas em fases mais tardias)
  • Nódulo persistente ou espessamento na bochecha
  • Área avermelhada ou esbranquiçada nas gengivas, língua, amígdala ou revestimento da boca
  • Irritação na garganta ou sensação de que alguma coisa está presa ou entalada na garganta
  • Dificuldade para mastigar ou engolir
  • Dificuldade para mover a mandíbula ou a língua
  • Dormência da língua ou outra área da boca
  • Inchaço da mandíbula que faz com que a dentadura ou prótese perca o encaixe ou incomode
  • Dentes que ficam frouxos ou moles na gengiva ou dor em torno dos dentes ou mandíbula
  • Mudanças na voz
  • Nódulos ou gânglios aumentados no pescoçoPerda de peso
  • Mau hálito persistente

São sinais e sintomas que não necessariamente podem estar relacionados a um câncer, mas é importante consultar o médico ou o dentista, principalmente, se esses incômodos persistirem por mais de duas semanas. A confirmação do diagnóstico depende de biopsia.

SOBRE O GB – O Grupo Brasileiro de Câncer de Cabeça e Pescoço é uma organização sem fins lucrativos estabelecida por meio da colaboração voluntária de seus membros, profissionais da área da saúde envolvidos na jornada de cuidado do paciente com tumores de cabeça e pescoço. O GB é um grupo multiprofissional com a missão de influenciar todo o ciclo de cuidado do câncer de cabeça e pescoço no Brasil, atuando em quatro frentes de trabalho: comunidade geral, cuidados com pacientes e cuidadores, profissionais de saúde e pesquisa científica. Informações em https://www.gb.org.br/.

Informações à Imprensa:

SENSU Consultoria de Comunicação

Moura Leite Netto

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SAÚDE

Prefeitura de Selvíria abre cadastro para mutirão de consultas oftalmológicas gratuitas

O cadastro começa na segunda, no assentamento Canoas, e segue até sábado (14), cada dia em uma região da cidade.

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A Prefeitura de Selvíria, por meio da Secretaria de Saúde, em parceria com a Associação Olhar pelo Próximo, abre na próxima segunda-feira, 9 de junho, cadastro para o mutirão de consultas oftalmológicas gratuitas que será realizado no Município.

A iniciativa atenderá toda a população Selvíria, Véstia e zona rural, com foco especial na área de oftalmologia. A proposta é facilitar o o da população carente a exames e consultas oftalmológicas, contribuindo para a prevenção, diagnóstico e tratamento de problemas visuais.

Serão oferecidos os exames de acuidade visual, refração completa, movimentos oculares, fundo de olho, biomicroscopia, pressão intra ocular, ceratometria, curva tensional e teste do olhinho.

O cadastro começa na segunda, no assentamento Canoas, e segue até sábado (14), cada dia em uma região da cidade.

 

Confira as datas e locais do cadastro

 

Segunda, 9 de junho

Posto de Saúde do Assentamento Canoas

9h às 13h

 

Posto de Saúde do São Joaquim

9h às 13h

 

Terça, 10 de junho

Posto de Saúde do Alecrim

9h às 13h

 

ESF Véstia

8h às 11h30 e das 14h às 16h

 

11 à 14 de junho

ESF Selvíria

8h às 11h30 e das 14h às 16h30

Por: ASSECOM

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